NOVA TERAPIA CELULAR PODERÁ MELHORAR TRATAMENTO CONTRA O CÂNCER

Uma das terapias celulares mais recentes para aumentar as defesas do corpo contra o câncer é chamada de transferência de células adotivas. No tratamento, o paciente recebe uma injeção terapêutica de suas próprias células do sistema imunológico. No entanto, essa terapia, atualmente em fase de testes clínicos para melanoma e neuroblastoma, tem suas limitações. Isso porque remover as células do sistema imunológico de um paciente e cultivá-las fora do corpo, para depois reinjetá-las, é um procedimento extremamente caro e nem sempre tecnicamente viável.

Para driblar esses problemas, cientistas do Instituto Weizmann testaram em camundongos uma nova maneira de transferência de células adotivas. A nova técnica supera essas limitações porque as células a serem colocadas no organismo são de um doador – e não mais do próprio paciente. Assim, essas células podem ser preparadas com antecedência, além de serem equipadas com receptores que identificam o tumor e acabam por promover, assim, sua destruição.
Durante o estudo, os cientistas primeiro suprimiram o sistema imunológico dos camundongos com doses relativamente leves de radiação. Eles, então, administraram uma dose controlada das células T do doador. A leve supressão do sistema imunológico preveniu temporariamente que as células T do doador fossem rejeitadas pelo recipiente, mas não impediu que elas atacassem o corpo do receptor, principalmente o tumor.
A nova abordagem se mostrou tão eficaz porque o atraso na rejeição do corpo receptor proporcionou tempo suficiente para que as células conseguissem destruir o tumor. De acordo com os pesquisadores, se o método funcionar tão bem no homem como nos camundongos, poderá levar a uma terapia celular acessível para uma variedade de cânceres.

Fonte: Veja on line

A GUERRA AO CÂNCER

Só quem já acompanhou um paciente de câncer sabe como essa doença pode ser cruel em seu estágio terminal. Ninguém gosta de pensar sobre o assunto. Muitos evitam até pronunciar a palavra, cuja origem latina quer dizer 'caranguejo', provavelmente por causa da semelhança entre as pernas do crustáceo e os tentáculos do tumor. Não admira que o câncer seja encarado pela maioria das pessoas como uma sentença de morte. Nas últimas décadas, apenas a Aids ameaçou roubar-lhe o título de doença que causa mais horror e pânico à humanidade. Há, no entanto, uma diferença fundamental: a síndrome da imunodeficiência adquirida é um mal que se pode prevenir totalmente. O câncer, não. Descontados alguns fatores de risco, ter ou não ter a doença é uma loteria, que mata por ano mais de 4 milhões de pessoas, 90.000 no Brasil.

Essa percepção da doença transformou o câncer em inimigo número 1 da medicina. A própria linguagem empregada pelos médicos e pesquisadores está recheada de expressões bélicas. Só se fala em guerra. 'Não damos um minuto de sossego ao inimigo', diz Sérgio Simon, um dos mais destacados cancerologistas brasileiros. Nos centros de pesquisa dos países ricos, onde se gasta uma média de 1,5 bilhão de dólares por ano em estudos, o principal campo de batalha se situa no próprio coração das células. Debruçados sobre o micromundo molecular, os pesquisadores tratam de abrir a caixa-preta que regula o funcionamento das células malignas.

NOVAS TÉCNICAS - Houve avanços importantes nos últimos vinte anos. A taxa de mortalidade dos cânceres da idade infantil, como a leucemia e o tumor de Wilmes (uma modalidade rara de câncer que atinge o rim), caiu de 70% para menos de 30% dos casos. O câncer de testículo e alguns linfomas (tumor no sistema linfático), letais até há pouco tempo, hoje apresentam índices elevados de cura. A qualidade de vida dos doentes deu um salto, graças a cirurgias não mutiladoras. Nos casos de câncer de mama, surgiu um novo tipo de operação, a quadrantectomia, que permite remover uma parte e não mais o seio inteiro de pacientes com o tumor em estágio inicial. Uma técnica cirúrgica reduziu de 100% para 50% o risco de impotência nas cirurgias de extração da próstata.

A quimioterapia, o tratamento à base de drogas que interfere no ciclo de reprodução celular, também evoluiu muito. Uma das principais novidades é um tipo de transplante de medula que consiste em retirar as células-mãe do sangue do paciente e congelá-las. (Tais células, essenciais à defesa do organismo, são as que se reproduzem mais depressa.) O doente, então, é submetido a uma dose potentíssima de quimioterapia. Em seguida, recebe de volta as próprias células, que estavam guardadas num banco de sangue, congeladas. Seria como tirar a mobília da sala para dedetizar o ambiente e depois colocar os móveis de volta. Há novos remédios que controlam melhor a náusea provocada pela quimioterapia, um dos piores efeitos colaterais do tratamento - o outro, estético, deixa o paciente totalmente careca porque mata, temporariamente, as células do bulbo capilar. A radioterapia, peça-chave do arsenal anticâncer, desenvolveu graças aos computadores uma técnica conformacional que permite melhorar a 'pontaria' dos feixes de raios desferidos contra o tumor. Mesmo com os avanços, prevenir continua sendo a melhor forma de vencer essa batalha.

Fonte: Revista Veja - Ed abril/96

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PREVENÇÃO DO CÂNCER

Há alguns anos, a grande preocupação da equipe médica em relação ao câncer era a sobrevivência dos pacientes. Atualmente, o foco do tratamento mudou, ou seja, a preocupação passou a ser também a qualidade de vida que o paciente vai ter durante e após o tratamento oncológico. A Fisioterapia Oncológica é um dos procedimentos que estão sendo adotados nesse sentido, tanto no pré, no pós de uma cirurgia de câncer como também durante todo o tratamento. Esse recurso pode ser utilizado em todos os casos, como nos de câncer de mama, tumores de cabeça e pescoço, além dos relacionado ao sistema músculo-esquelético. A Fisioterapia pode ser fundamental no tratamento do paciente com diagnóstico de câncer ao oferecer acompanhamento às diversas alterações que podem ocorrer, mesmo diante de muitos comprometimentos que se apresentam, como: edema de membros, alterações musculares, constipação, alterações neurológicas, alterações respiratórias, dores musculares por disfunções posturais, dores teciduais e cicatriciais e dores tendinosas e articulares, alterações ósseas, alterações circulatórias (flebites, linfangites, alterações linfáticas), alterações vasculares em membro superior após aplicação da quimioterapia.

Dentre os procedimentos fisioterapêuticos que podem ser empregados na Fisioterapia Oncológica, destacamos: a drenagem linfática manual, exercícios ativos, passivos, alongamentos e resistidos conforme cada alteração muscular que se apresenta, exercícios respiratórios para melhor funcionamento diafragmático, pulmonar e retirada de secreções, treino de marcha, equilíbrio e para outras disfunções neurológicas, reeducação postural (método de cadeias musculares), orientações a familiares e cuidadores, readaptação domiciliar com o intuito de facilitar o deslocamento, readaptação ocupacional, caso haja necessidade.

O tratamento fisioterapêutico também é importante durante as fases de quimioterapia e radioterapia. Aqui nossa atenção está para o processo de sensibilidade do Sistema Imunológico. No caso do câncer de mama, o grande problema é o esvaziamento ganglionar, ou seja, a retirada dos gânglios linfáticos existentes na axila. Isso dificulta na movimentação do braço, principalmente nos movimentos de abertura lateral. O tratamento auxilia na recuperação e na prevenção dos distúrbios linfáticos.

A Fisioterapia não se preocupa apenas com o local afetado pelo câncer, mas com a repercussão do problema em todo o organismo da pessoa, visualizando o paciente como um todo, além da sua estima, de seu sentimento e sua qualidade de vida. A principal meta da fisioterapia oncológica é mostrar ao paciente a necessidade de retomar as atividades diárias e oferecer a ele condições para isso.

Fonte: Dra. Ângela Aparecida Marim - CREFITO 4267-F

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CELULAR DÁ CÂNCER?

Muito já se falou sobre os riscos atribuídos ao uso excessivo do telefone celular. Alguns pesquisadores afirmam que, por tratar-se de um equipamento de radiação eletromagnética, ele provoca problemas neurológicos, diversos tipos de câncer, principalmente cerebral, alterações no DNA, surdez, esterilidade masculina, tremores, distúrbios do sono, catarata, entre outras doenças. Mas, afinal, o que há de verdade em tudo isso?

Por enquanto, não há nada de definitivo. Centenas de estudos sobre as conseqüências do uso do celular estão sendo desenvolvidos em diversos países e até agora os resultados obtidos não indicam nenhum perigo à saúde humana. De acordo com o Mobile Manufacturers Forum (MMF), Fórum de Fabricantes de Aparelhos Móveis, que financia pesquisas sobre o tema em todo o mundo seguindo as regras da Organização Mundial da Saúde, a energia emitida pelos celulares e pelas antenas de telefonia é muito baixa, não causando danos ao corpo humano.

Pesquisas

Os pesquisadores que defendem o celular argumentam que, atualmente, existem mais de 400 milhões de usuários desses aparelhos em todo mundo e, até agora, mais de 20 anos depois do início das operações, nenhum dos estudos realizados apresentou evidência científica de que as radiações emitidas por eles causem problemas de saúde.

Vale ressaltar que o efeito biológico das exposições a radiações varia segundo os dois tipos de radiação: as ionizantes e as não ionizantes. A relação entre as radiações ionizantes e o câncer já foi comprovada pela ciência. Nesse grupo encontram-se os raios ultravioleta, os raios X e a radiação gama. O que os pesquisadores estudam agora são os efeitos sobre a saúde do homem das radiações não ionizantes, como as emitidas pela televisão, pelo computador e pela telefonia celular.

O que se sabe é que as radiações não ionizantes provocam excitação das moléculas e aquecimento das áreas expostas. Estudiosos que vêem no celular um perigo para a saúde dizem que os efeitos desse aquecimento dependem do tempo de exposição, da intensidade da radiação e da espessura dos tecidos.

De acordo com essas pesquisas, os órgãos sensoriais e os sistemas regulatórios do corpo humano operam usando pequenas correntes elétricas. O que é preciso saber, e que vem sendo pesquisado, é até que ponto os campos eletromagnéticos emitidos por aparelhos e antenas celulares podem afetar essa eletricidade biológica. Resumindo: por enquanto, não há comprovações contundentes de que esses equipamentos causem problemas ao corpo humano. Mas, para quem quiser seguir os conselhos dos pesquisadores que acreditam que o celular é perigoso, respeite o limite de uso que eles aconselham: no máximo seis minutos por dia ou o mínimo necessário.

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10 DICAS PARA SE PREVENIR CONTRA O CÂNCER


1. Pare de fumar! Esta é a regra mais importante para prevenir o câncer.

2. Uma dieta alimentar saudável pode reduzir as chances de câncer em pelo menos 40%. Coma mais frutas, legumes, cereais e menos carnes e alimentos gordurosos. Sua dieta deveria conter diariamente pelo menos 25 gramas de fibras, e a quantidade de gordura não deveria ultrapassar 20% do total de calorias ingeridas.

3. Procure abrir mão totalmente ou limitar a ingestão de bebidas alcoólicas. Os homens não devem tomar mais do que dois drinks por dia, enquanto as mulheres devem limitar este consumo a um drink. Além disso, incorpore a prática de exercícios físicos à sua rotina diária. Exercite-se moderadamente durante pelo menos 30 minutos 5 vezes por semana.

4.
A mulher deve fazer um auto-exame das mamas todo mês. Com 35 anos de idade a mulher deverá submeter-se a uma mamografia de base, com 40 anos, um ou duas mamografias de segmento e a partir dos 50 anos uma mamografia anual.

5.
A mulher a partir dos 20 anos deverá submeter-se anualmente a um exame preventivo do colo do útero (Papanicolaou).

6.
O homem deverá fazer um auto-exame dos testículos todo mês.

7.
Homens e mulheres com mais de 50 anos devem solicitar ao médico um exame anual de sangue oculto nas fezes.

8.
Os homens com mais de 50 anos devem procurar o médico regularmente para o exame de toque retal para prevenir o câncer de próstata.

9.
Evite a exposição prolongada ao sol e use filtro protetor solar fator 15 ou superior.

10.
Faça regularmente um auto-exame da boca e da pele.

Fonte: O texto acima foi reproduzido a partir da página do Instituto Nacional do Câncer - INCA. Você pode obter muitas outras informações sobre o assunto acessando www.inca.org.br .

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A IMPORTÂNCIA DA FISIOTERAPIA ONCOLÓGICA

Desde alguns anos que há uma grande preocupação de todas as equipas multidisciplinares, médicos, enfermeiros, técnicos e fisioterapeutas, no tratamento e acompanhamento do doente oncológico. Graças à investigação cientifica e investimento feito nesta área, e campanhas de sensibilização para o diagnostico precoce, que toda a abordagem no tratamento do doente oncológico é bem diferente daquela que se fazia há uns anos atrás.

As abordagens cirúrgicas são essencialmente conservadoras e as terapias adjuvantes cada vez mais direccionadas ao tipo de tumor, sendo que a sobrevida e qualidade de vida dos doentes é mais longa e eficaz.

Mesmo assim, por vezes o doente percorre um caminho longo e doloroso. A cura é em muitos casos total e noutros a sobrevida bem maior.

A Fisioterapia oncológica tem cada vez mais um papel fundamental e oportuno.

A actuação do fisioterapeuta começa logo quando o doente é encaminhado pelo médico na fase pré-operatória, podendo e devendo prevenir uma série de complicações pela sua actuação:
Melhorando as capacidades ventilatorias
Ensino da tosse
Cuidados a ter e conselhos de higiene
Alivio da dor, corrigindo posturas e aconselhando posturas.

Tendo o fisioterapeuta conhecimentos profundos das patologias oncológicas e sabendo as limitações hematológicas que advêm dos tratamentos de quimioterapia, avalia e estabelece um plano de tratamento e seguimento do doente ao longo do seu percurso de tratamento, incidindo a sua actuação nos seguintes problemas:
Alterações funcionais e articulares, com exercícios activos e dinâmicos, para ganhar o mais breve possível todas as amplitudes articulares
Nas alterações musculares e tendinosas, com massagem e técnicas de relaxamento
Nas retracções cicatriciais, com abordagens especificas para cicatrizes, fibroses e retracções
Nas alterações respiratórias e posturais, com cinesioterápia respiratória
No alivio da Dor
Nas alterações vasculares e neurológicas
No aconselhamento nos cuidados a ter
Na prevenção e tratamento do Edema linfático, com drenagem linfática manual e uso de posturas facilitadores do retorno linfático, bandas multi-camadas e contenção elástica
No treino de equilíbrio e Marcha
Nas orientações a dar aos familiares nos cuidados a ter.

A principal meta da fisioterapia oncológica é mostrar ao doente a necessidade de retomar as suas actividades diárias, dando-lhe confiança e certezas quanto ao futuro.

Esta é uma pequena amostra do que o fisioterapeuta pode fazer para minimizar e ajudar o doente oncológico.


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COMBATE AO CÂNCER



Dia 27 de novembro - Dia Nacional de Combate ao Câncer

FISIOTERAPIA NO TRATAMENTO ONCOLÓGICO

Nos últimos anos, houve uma significativa mudança de enfoque no tratamento de pacientes com câncer, onde os objetivos de controle e cura da doença vêm se estendendo na busca de uma boa qualidade de vida após o tratamento. Estima que 10 milhões de pessoas receberam o diagnóstico de câncer e 6 milhões morreram segundo o INCA (2003).

Neste novo contexto, o fisioterapeuta oncológico surge como peça fundamental na equipe multidisciplinar de tratamento, tanto no processo de prevenção quanto de reabilitação.
Podem ser submetidos à fisioterapia oncológica pacientes com sintomas relacionados a patologia os quais realizam tratamento mas não foram submetidos à cirurgia com por exemplo, a dor, imobilização, limitações funcionais. Também pacientes que foram submetidos a procedimentos cirúrgicos para retirada do tumor e a radioterapia nos quais é comum encontrar: retrações cicatriciais, linfedema quando há esvaziamento ganglionar, medo de movimentar a parte acometida, hipofuncionalidade muscular.
O tratamento também é eficaz e se faz necessário na prevenção daqueles que já tem predisposição genética e possuem também os fatores de risco: sedentarismo, tabagismo e obesidade.
Fazem parte do tratamento a drenagem linfática manual, terapia física complexa, cinesioterapia, eletroterapia e exercícios de relaxamento.


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